Relatório Global 1998

Human Rights Watch/Americas (Divisão das Américas)

O Papel da Comunidade Internacional

União Européia

Em dezembro de 1996, o Conselho de Ministros da União Européia adotou uma nova política, mais efetiva em relação a Cuba, fazendo com que a plena cooperação econômica fosse condicionada aos avanços na área de direitos humanos. Infelizmente, investidores europeus em Cuba, assim como investidores canadenses não adotaram estratégias efetivas para assegurar o respeito aos direitos trabalhistas em suas filiais em Cuba, onde projetos dominados pelo governo negam os direitos básicos de livre associação e expressão.

Um esforço do México para negociar acordos de comerciais e políticos com a União Européia sem a cláusula padrão de direitos humanos foi frustrado quando o governo Zedillo, em julho, concordou em incluir a discutida cláusula.

Em julho, o Parlamento Europeu conclamou o governo Fujimori a reintegrar os magistrados da Corte Constitucional que foram cassados; a garantir a liberdade de expressão e a abolir a prática de tortura.

Algumas embaixadas Européias e diplomatas assumiram papéis de destaque na tentativa de diminuir a violência e o sofrimento causados na Colômbia. Em abril, o embaixador dos Países Baixos, Gysbert Bos, fez uma visita de três dias à região do meio Magdalena, em parte, para chamar a atenção sobre o aumento das atividades para-militares e destituições. A União Européia continuou a pressionar a Colômbia para melhorar as condições dos direitos humanos e anunciou em setembro seu pleno apoio a uma solução negociada para o conflito político.

Back Button