Carroll Bogert é a diretora associada da Human Rights Watch desde junho de 2003. Ela administra as relações externas da organização e trabalha em conjunto com o diretor executivo para administrar uma instituição internacional sem fins lucrativos em rápido crescimento. Dirige o departamento de comunicação, colocando em destaque o trabalho da Human Rights Watch e chamando atenção para questões de direitos humanos em mais de 70 países. Ela também é responsável pelo site da Human Rights Watch, que recebe mais de 25.000 visitas por dia.

Bogert entrou para a Human Rights Watch em janeiro de 1998 como diretora de comunicação. Ela freqüentemente publica editoriais em publicações como New York Times, Washington Post, Financial Times, USA Today, Boston Globe e New Republic. Seus comentários também foram ao ar na National Public Radio.

Antes de entrar para a Human Rights Watch, Bogert passou mais de uma década trabalhando como correspondente internacional. Aos 23 anos, após terminar um mestrado sobre o leste asiático em Harvard em 1985, ela trabalhou como jornalista para o Washington Post em Pequim. Passou a trabalhar para a Newsweek em 1986, cobrindo a queda de Ferdinand Marcos nas Filipinas, voltando para o escritório da revista em Pequim em seguida. No ano seguinte, ela foi trabalhar no escritório do sudeste da Ásia da Newsweek, em Hong Kong, cobrindo a Malásia, Indonésia, Cingapura, Taiwan e Tibete. Ela voltou a Pequim em 1989 para cobrir os protestos na praça da paz celestial. Ela fala mandarim fluentemente.

Em 1988, Bogert entrou para o escritório da Newsweek em Moscou, primeiramente como correspondente e depois como chefe de redação. Ela cobriu o golpe de 1991, a queda da União Soviética, a queda de Gorbachev e a subida de Yeltsin. Ela viajou bastante pela região e dirigiu uma equipe de mais de uma dúzia de pessoas em Moscou e nos países da ex-União Soviética. Ela também foi vice-presidente da associação de correspondentes estrangeiros em Moscou. Em 1991, Bogert publicou com o fotógrafo Liu Heung-Shing o livro “URSS: The Collapse of an Empire”. Ela fala russo fluentemente.

Em 1993, Bogert voltou para a sede da Newsweek em Nova York, onde trabalhou temporariamente como chefe da editoria internacional. Em seu último emprego na Newsweek, como correspondente internacional, Bogert escreveu sobre uma vasta gama de tópicos internacionais e viajou para o Irã, Cuba, China, Hong Kong, países da ex-União Soviética e Europa Ocidental. Ela também cobriu as Nações Unidas.

Bogert cursou o mestrado em estudos do leste asiático e formou-se com mérito na graduação na Harvard University, onde foi presidente do conselho estudantil do centro de relações internacionais. Sua tese de graduação, sobre a política do movimento de oposição anti- Kuomintang em Taiwan, recebeu alta distinção e ganhou o prêmio de melhor tese de graduação sobre democracia. Ela nasceu em Chicago em 16 de outubro de 1961. Ela tem duas filhas e mora em Nova York.

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